G5

ILHAS - Grupo 5 D

“Cada um de nós tem o direito de ser protagonista, de ter papel ativo na aprendizagem na relação com os outros.
Esse é o motor da educação”.

Fillipini (2009)

O retorno das férias foi emocionante, diversas histórias, aventuras, novidades, viagens com familiares, foram compartilhadas no grupo.
As crianças relembraram e relataram cada momento e acontecimento com detalhes.
Os laços de amizade e companheirismo, construídos no semestre anterior, rapidamente foram reatados e cada vez mais as relações de amizade se ampliaram. A maior compreensão e respeito aos nossos combinados também favoreceram a reintegração do grupo.
Assim, logo as crianças se mostraram dispostas e curiosas por minhas propostas, que envolveram diferentes experiências e conhecimentos.
Relato aqui parte de nossas vivências para ilustrar o caminho que percorremos e quantas conquistas já obtivemos!

O retorno das férias foi emocionante, diversas histórias, aventuras, novidades, viagens com familiares, foram compartilhadas no grupo. As crianças relembraram e relataram cada momento e acontecimento com detalhes.

Os laços de amizade e companheirismo, construídos no semestre anterior, rapidamente foram reatados e cada vez mais as relações de amizade se ampliaram. A maior compreensão e respeito aos nossos combinados também favoreceram a reintegração do grupo.

Assim, logo as crianças se mostraram dispostas e curiosas por minhas propostas, que envolveram diferentes experiências e conhecimentos.

Relato aqui parte de nossas vivências para ilustrar o caminho que percorremos e quantas conquistas já obtivemos!

Muito dinâmicas e participativas, o envolvimento das crianças em brincadeiras, brinquedos, contextos e diversificadas propostas é intenso.

Elas realmente investem no fazer e pensar, tornando nossa sala muito viva.

Então partimos em busca de respostas às curiosidades e traçamos nosso caminho investigativo sobre as ilhas, pesquisando como surgiram os diferentes tipos e suas características (aspectos físicos, históricos e geográficos).

Começamos por uma envolvente brincadeira: viajar!

Embarcamos em um avião com nossas passagens aéreas, utilizamos um barco a remo para chegar à ilha e levamos lupas para pesquisar a área.
Assistimos a um filme pertinente ao tema com algumas informações que aguçaram a curiosidade das crianças.

Compreendemos que uma ilha é uma porção de terra cercada de água por todos os lados, e que existe ilhas continentais, fluviais e vulcânicas.
Para que as crianças entendessem melhor e para que as diferenciassem, conversamos bastante, assistimos vídeos e vimos imagens exemplificando cada uma.
Então apresentei a Ilha Comprida, localizada em São Paulo, que se trata de uma ilha continental e as ilhas de Bora Bora e Fernando de Noronha que são vulcânicas.

O que são vulcões? Como eles se formam? Por que eles soltam lava?

Partindo desta provocação, as crianças exploraram um contexto com argila, tintas vermelhas e amarelas para representar a lava, imagens e filmes de vulcões ativos e não ativos.
Cada um fez seu vulcão, alguns tiveram dificuldade para amolecer a argila e logo descobriram que quanto mais água eles colocavam, mais maleável a argila ficava. Ofereci algumas ferramentas para ajudar na modelagem, como colheres, palitos, spray com água e pincéis de diferentes espessuras.

O que podemos fazer? O que descobrimos? Qual o tamanho? Quanto pesa? Que número é esse?

Decidimos, após um tempo, representar a modificação e evolução dos vulcões, transformando os em ilhas. No parque, montamos uma maquete enorme, fizemos o oceano e cada um confeccionou sua ilha a partir do seu vulcão. Nada melhor do que estar no jardim para utilizar materiais que representam a natureza de uma ilha. As crianças aproveitaram folhas, gravetos, gramas, cascalhos, pedras, tintas, areia e usaram muita imaginação e criatividade.

Cada um nomeou sua ilha.

Combinamos que todas que conhecermos serão integradas à maquete.

A primeira ilha que conhecemos foi Bora Bora as crianças ficaram encantadas com a cor da água Muitas indagações sobre a mudança do tom da água surgiram, pesquisamos e descobrimos que a cor da água muda de acordo com a profundidade ou encontro de águas de oceanos diferentes ou encontro de rios com o mar.

Chegamos a Fernando de Noronha!

As crianças ficaram encantadas com os golfinhos rotadores que cercam a ilha
A preservação da ilha é admirável e nos ajudou a discutir sobre sustentabilidade, já que a ilha não permite visitação por tempo prolongado e retirada de objetos naturais, como conchas, areia ou plantas.

Quase todas as crianças representaram o ponto turístico principal de Fernando de Noronha, o morro Dois Irmãos, em suas produções ao registrarem o que conhecemos da ilha, revelando avanços importantes do desenho.

Próximo destino: Madagascar!

Pesquisamos a distância de São Paulo para Madagascar, descobrimos que levaríamos aproximadamente 12 horas de viagem. Embarcamos em nosso avião de faz de conta e pousamos nesta linda ilha que se encontra no continente africano.

Por se tratar de África, apresentei alguns animais da savana, utilizando o filme Madagascar para iniciarmos uma conversa e compararmos os tipos de animais que encontramos na ilha. Alguns animais exóticos chamaram mais atenção, como o camaleão de Madagascar, lêmure, fossa e uma lagartixa dentuça.

O interesse por conhecer as características de cada um foi unanime entre as crianças e assim fizemos.

A primeira ilha que conhecemos foi Bora Bora as crianças ficaram encantadas com a cor da água Muitas indagações sobre a mudança do tom da água surgiram, pesquisamos e descobrimos que a cor da água muda de acordo com a profundidade ou encontro de águas de oceanos diferentes ou encontro de rios com o mar.

O conhecimento sobre as ilhas se tornou tão significativo que pudemos partir para o registro dele de modo divertido, então combinamos de confeccionar o jogo super trunfo, onde estamos registrando nossas descobertas relacionadas às quantidades. As comparações dos numerais que representam tamanho, habitantes, idade da ilha, clima, espécies de animais, provocam a criança a pensar no número e sua representação, de forma lúdica, avançando na linguagem matemática e raciocínio.

E, como uma coisa leva a outra, o processo de desbravar as ilhas levou as crianças a construírem uma história com personagens cujo tema é o mar. O nome da história é A Ilha Encantada.
Ficou impressionante! A construção foi realizada com muita criatividade, coerência, respeito à característica do gênero, falas de personagens, narrativa que apresenta começo, meio e conclusão, deixando transparecer também os avanços das hipóteses de leitura e escrita.

Fizeram ilustrações revelando as habilidades de desenho que possuem. Não satisfeitas e com pensamento bem fértil, outra ideia surgiu: fazer um filme da história com os mesmos personagens, que é outra linguagem interessante a ser compreendida e em consonância aos objetivos de conhecer o papel das tecnologias como meio de informação e comunicação na prática social, interagindo, assim, com as diferentes mídias.

Mostrei às crianças as diversas ferramentas e plataformas que poderíamos utilizar para construir o filme. Realizamos testes, distribuímos as falas e os personagens para cada um. Conversamos sobre as fases de roteirização, produção, gravação etc..

Assista o resultado que obtivemos! Solicite o acesso com a Equipe Diko Pataka.

Nossas aventuras não se encerram aqui, teremos outras que certamente permitirão tornar mais visível o potencial da infância, o protagonismo de cada criança e as conquistas realizadas.

Prof. Thais Martinez Bera

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